A história dos Ursos Mandões!



Era uma vez uma terra, muito distante, para lá da linha que separa o céu do mar.


Era tão longe que os homens ainda não tinham lá chegado e os animais viviam em paz e comiam o que a Natureza lhes dava.

Viviam todos em harmonia até ao dia em que os ursos decidiram que não precisavam dos outros animais e mandou-os todos embora, excepto as abelhas que faziam o mel que eles comiam.

Os outros animais não concordaram e os veados ainda refilaram mas, como os ursos eram muito maiores e tinham muito mais força, ficaram todos com medo.

Os ursos mandavam e não ligavam ao que os pássaros, esquilos, borboletas, grilos, gafanhotos e zebras diziam. Nem sequer tinham medo das panteras e dos tigres. Os ursos, que até ali tinham sido bons companheiros, ficaram maus. Muito maus para com os outros animais.

As abelhas, aflitas, reuniram-se e decidiram atacar os ursos. Mas isso não resultou. Os ursos aguentaram as picadas e as abelhas voltaram, tristes, para os favos. As raposas também tentaram a sua sorte, mas em vão.

Os melros, na tentativa de mudar as ideias dos ursos, foram cantar para outro lado, para ver se a tristeza de um sítio sem música fazia os ursos reflectirem. Mas, nem assim…

Os ursos é que mandavam, e um dia também decidiram acabar com as minhocas, as centopeias e os outros insectos que andavam no meio da terra. Diziam que não faziam falta.

As árvores, tristes, não gostavam do que os ursos estavam a fazer e tentaram dizer-lhes que não era justo, mas o tempo foi passando, chegou o Outono e as árvores foram perdendo as folhas.

As coitadinhas das rãs e das tartarugas, que viviam mais perto do lago, ainda se tentaram esconder debaixo das folhas que caiam, mas como no chão já não habitavam as minhocas e as centopeias, pois todos os animais estavam a fugir, não havia vida, não havia nada que ajudasse as rãs e as tartarugas a sobreviver. Tal como não havia nada que ajudasse as árvores a crescer.

Foi então que chegou a Primavera! Mas os arbustos não cresceram, nem ficaram verdes nessa Primavera…

A floresta ficou triste e os ursos começaram a ver como toda a vida estava a desaparecer e arrependeram-se de tudo o que fizeram.
Afinal, as minhocas, as centopeias, as aranhas, as zebras, as rolas e até mesmo os lagartos faziam falta à vida de todos.

A partir daí, os animais continuaram a viver em harmonia, respeitando todas as vidas.
Ficaram todos tão amigos que até aceitaram a chegada de novos animais como a caturra, a preguiça, o gorila e o crocodilo!

E viveram muito muito felizes, até que, certo dia, os homens chegaram àquela terra. Agora os animais pensam que talvez um dia, como os ursos, os homens compreenderão que têm de respeitar as vidas dos outros homens e todas as outras vidas.

Trava-línguas!








A aranha arranha a rã.

A rã arranha a aranha.

Nem a aranha arranha a rã.

Nem a rã arranha a aranha.


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É crocogrilo?

É crocodrilo?

É cocrodilo?

É cocodilho?

É corcodilho?

É corcrodilo?

É crocodilo?

É jacaré?

Será que ninguém acerta o nome do crocodilo maré?

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Pardal pardo, porque palras?


- Palro sempre e palrarei porque sou o pardal pardo palrrador de el-rei.


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O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.
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O Peito do Pé do Pedro é Preto.(diga três vezes bem rápido este trava-línguas)


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O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.

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Fala, arara loura. A arara loura falará.